Tuesday, January 22, 2008

Palavras

De repente, decido interromper tudo o que estou a fazer... Lembrei-me de mim, que diabo! Por que raio não o faço mais vezes?
Passamos tanto tempo a pensar nos outros, no que eles pensam ou deixam de pensar, nas nossas responsabilidades, no passado, no presente, no futuro... Que canseira! E eu?!
Às vezes gostava de viver no fundo do mar, onde tudo é silêncio e azul.
Às vezes gostava de voar, ver tudo mas não sentir nada, tocar apenas o ar.
Às vezes gostava de sonhar sem parar, sentir nos meus sonhos como se acordada estivesse.
Queria sorrir, sorrir sempre, mesmo sem a certeza de que nem tudo o que sinto faz algum sentido. Mesmo sabendo que aquilo que escrevo é fugaz, como são as memórias do presente.

2 comments:

Pedro Emanuel Santos said...

Viver no fundo do mar é desagradável devido à falta de oxigénio.
Voar idem devido às quedas em altura, que nunca são aprazíveis.
Sonhar não é proibido e recomenda-se. Em doses industriais.
Sorrir sorrirás sempre que te vierem à memória recordações do que passaste e passas com aqueles que mais gostas.
Beijinhos

Natacha said...

:)
Obrigada, Pedrinho. Beijinhos